A IMPORTÂNCIA DA CIÊNCIA EM FRANÇA

Étudiants

A França consagra, todos os anos, cerca de 50 biliões de euros à ciência, ou seja 2,27% do PIB. Isso demonstra o seu grande interesse em atrair investigadores do mundo inteiro para o território francês.

OS INVESTIGADORES EM FRANÇA

Em 2017, a França ocupa o 8º lugar no mundo em termos de número de investigadores: mais de 285 mil. Mais de 417 mil pessoas contribuíram para o desenvolvimento da ciência em França, entre eles professores, investigadores, engenheiros e técnicos, desenvolvendo projetos de universidades, grandes escolas, organismos públicos e empresas francesas.

A França possui aproximadamente 267 mil diretores de investigação, professores, professores auxiliares e investigadores em empresas. É interessante saber que 26% destes cientistas são mulheres, 40% possuem um cargo público e 60% são assalariados do setor privado. As pesquisas desenvolvidas são publicadas em revistas científicas mundiais reconhecidas e possuem um grande impacto no meio académico. Em termos de produção científica, a França está em 6º lugar em 2018.

A CIÊNCIA EM INSTITUIÇÕES PÚBLICAS

Em França, as pesquisas são desenvolvidas nas universidades e em órgãos públicos de investigação  que são, entre outros, o CNRS (Centre National de la Recherche Scientifique), l’Inra (Institut National de la Recherche Agronomique) e o Inserm (Institut National de la Santé et de la Recherche Médicale). Estes dois organismos são de grande prestígio e o CNRS, por exemplo, é o organismo público com maior número de publicações científicas no mundo.

INÚMERAS DISTINÇÕES INTERNACIONAIS

Reconhecida no mundo inteiro, a investigação francesa já ganhou diversos prémios Nobel. Alguns dos mais recentes foram os de Emmanuelle Charpentier (química) em 2020, Esther Duflo (economia) em 2019, Gerard Mourou (física) em 2018 e Jean-Pierre Sauvage (química) em 2016. A França é o quarto país com mais prémios Nobel, contando com 65 prémios.

No campo da matemática, quase um terço das medalhas Fields foram atribuídas a laboratórios franceses, sendo que 10 foram conquistadas devido às pesquisas da École Normale Supérieure (ENS). A França ocupa o segundo lugar na lista de países com mais medalhas Fields, estando atrás apenas dos Estados Unidos.

A CIÊNCIA FRANCESA ABERTA AO MUNDO

A França é o 3º país de acolhimento para estudantes internacionais em doutoramento. A investigação académica não distingue fronteiras nem nacionalidades: 41% dos inscritos em escolas doutorais francesas são estrangeiros, e 60% das publicações em França são co-publicações internacionais, uma proporção bem acima da média mundial. Para assegurar essa multiplicidade de perfis nas equipas de investigação, o CNRS recruta anualmente, desde 2010, cerca de 30% de investigadores estrangeiros. Assim como o CNRS, muitos centros de pesquisa franceses publicam regularmente lugares disponíveis para estrangeiros e convidam professores dos mais diversos países.

O visto de longa duração (VLS) que menciona "passaporte talento - investigador" destinado a estudantes de doutoramento, pesquisadores e professores-investigadores contratuais, permite-lhes permanecer em França para realizar trabalhos de investigação ou para ensinar na universidade. Em 2017, foram emitidos mais de 6.000 vistos científicos a cientistas não europeus: 29% foram emitidos para estadias de três meses ou menos e 71% para estadias longas.

As parcerias Hubert Curien (PHC), financiadas pelo Ministère de l'Europe et des Affaires étrangères (MEAE) com a participação do  Ministère de l'Enseignement supérieur, de la Recherche et de l'Innovation (MESRI), são programas bilaterais de apoio a projectos de investigação realizados conjuntamente por duas equipas de investigadores, uma francesa, a outra estrangeira. Estas bolsas, destinadas a incentivar novas colaborações científicas entre a França e os 54 países parceiros, permitem financiar a mobilidade das equipas científicas envolvidas. No âmbito das 61 CHP geridas pela Campus France, foram realizados 1.333 projectos de investigação conjunta em 2019, gerando quase 4.000 mobilidades de investigadores.Mais informações, acede

A iniciativa do Presidente da República Make Our Planet Great Again (MOPGA), lançada a 1 de junho de 2017 na sequência da decisão dos Estados Unidos de se retirarem do Acordo Climático de Paris, é um apelo aos investigadores e engenheiros de todo o mundo para se juntarem a França na luta contra as alterações climáticas. 21 estudantes de doutoramento e 32 pós-doutorandos beneficiam actualmente do programa MOPGA gerido pela Campus France.

 

Segue as grandes etapas par ir estudar em França!

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